TERCEIRA IDADE LIDERA NOTÍCIAS "FAKE NEWS"

"No Facebook os idosos acima de 65 compartilham, em média, sete vezes mais notícias falsas que usuários entre 18 e 29 anos. Eles também distribuem o dobro de notícias falsas que o grupo de internautas entre 45 e 65 anos".
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O estudo é das universidades de Princeton e Nova York, foi publicado na revista “Science Advances”, vale também para a experiência brasileira e levou a revista Isto É, a publicar A nova onda da terceira idade, chamando a atenção sobre o assunto. As fakenews dominaram as últimas eleições brasileiras e recentemente fez o Whatsapp limitar o envio de mensagens em grupo.

O jornalista André Vargas considerou esses internautas como ingênuos na vida digital, lembrando que chegam a 8,6 milhões de usuários no País, e que 7% do total deles ingressaram no mundo digital pela primeira vez nos últimos dois anos.

André lembrou também que embora a maior participação da terceira idade nas redes sociais crie oportunidades de negócios, se torna uma preocupação a mais, necessitando de maiores cuidados com a circulação da informação.

A revista ainda reconheceu na inexperiência e na boa-fé as principais causas que fazem os idosos acima de 65 compartilhar as notícias falsas em número dezenas de vezes maiores que usuários entre 18 e 29 anos e o dobro do grupo de internautas entre 45 e 65 anos. 

As fake news foram instrumento de campanha nas últimas eleições, denunciadas como tendo sido usadas por todos os partidos que concorreram, e que chamou a atenção após o fato ter sido admitido pela Justiça Eleitoral.

Recentemente o aplicativo Whatsapp alterou suas condições e limitou drasticamente o envio de mensagens em grupo. Antes, em outubro do ano passado, por conta das eleições, o aplicativo anunciou que baniu centenas de milhares de contas no Brasil para conter desinformação, spam e notícias falsas.

A experiência do Comunidae60, duas décadas de vida digital, mostra que a maioria das notícias falsas pode ser percebida quando não faz parte de qualquer noticiário profissional. Dificilmente “o homem que acordou no hotel sem um rim” deixaria de ser notícia na imprensa, em nível até mundial.

Outra dica é antes de compartilhar conteúdos com características sensacionalistas consultar com amigos mais experientes em navegação, de preferência pessoas que possuam afinidade com noticiário e informação.