quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

O BRASIL, PAÍS JOVEM E DE JOVENS JÁ ACABOU!


“A nova realidade social demanda melhor planejamento para garantir uma população idosa mais saudável” diz o cardiologista Daniel Magnoni, no blog Letra de Médico, da revista Veja. Ele chama atenção para o envelhecimento, questão de saúde pública, consumo e necessidades sociais. Daniel alerta que o Brasil deixou de ser o país jovem e de população jovem, e concentra políticas públicas em uma realidade diferente. Leia mais...


“O foco do momento são os idosos, em número crescente, com necessidades de saúde diferenciadas e muitas vezes almejados nas ações de marketing de consumo” comenta o médico que além de cardiologista é Nutrólogo do Hospital do Coração e do Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo.

Magnoni lembrou que o envelhecimento da população, além da alegria por “viver mais” e carregar necessidades de projetar necessidades financeiras, sociais e habitacionais, traz um fardo crescente principalmente em ações de saúde. Para ele o Brasil, país jovem e de jovens, já acabou, e isso implica, entre outras coisas, na necessidade de uma alimentação focada na nutrição e na prevenção, e não mais um simples pode ou não pode de determinado alimento.

O médico informou que os brasileiros, seguindo a tendência mundial, ampliaram a sua expectativa de vida que atualmente já atinge 76,1 anos em uma média nacional e socioeconômica e cita dados do IBGE que  mostram o crescimento do número de idosos no Brasil.

“No Brasil, as projeções para 2025 mostram que o número de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos será superior a 32 milhões, incluindo os idosos jovens, idosos velhos e idosos mais velhos (quarta idade)” comenta os dados.

Para ele ainda, a longevidade é um fenômeno mundial que possui uma relação direta com a transição epidemiológica, que se caracteriza por mudanças que ocorrem ao longo do tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez de uma população ou grupamento sócio cultural.

Escrevendo sobre as pesquisas Magnoni defendeu que os casos mais apresentados, como quedas, processos infecciosos pulmonares e acidentes vasculares encefálicos, poderiam receber melhora significativa se tratados com terapias nutricionais de maior aporte de proteínas e nutrientes especiais.

Atividades físicas, convívio social e familiar são outros temas abordados no artigo quando o médico aproveita para criticar o uso desmedido de suplementos vitamínicos. Magnoni finaliza lembrando que assumir as ações de saúde com planejamentos em prevenção e cura pode ser o caminho para, em curto prazo, modificar os resultados e conclusões negativas de pesquisas.

VALE A PENA SABER

A população mundial de pessoas com mais de 65 anos ultrapassou pela primeira vez a quantidade de crianças com até 5 anos, segundo dados das Nações Unidas.




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