segunda-feira, 15 de abril de 2019

CONTESTADA A EFICIÊNCIA DOS SUPLEMENTOS

A indústria dos suplementos dietéticos anunciados como para prevenção ou solução para as chamadas doenças neurodegenerativas que só nos EUA movem US$ 3,2 bilhões anunciando benefícios para o cérebro, está sendo constestada. "Nenhum suplemento dietético conhecido previne o declínio cognitivo ou a demência", afirmou a dra. Joanna Hellmuth, neurologista do Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, em San Francisco...

Segundo ela, muitos pacientes e suas famílias vêem afirmações ousadas em anúncios de jornal, na internet e na tevê de que os vários produtos podem melhorar a memória, mas ignoram que os fabricantes de suplementos não têm de testar seus produtos em relação à eficácia ou à segurança.

A contraposição da médica Joanna Hellmuth, pesquisadora renomada e com importantes trabalhos publicados despertou a imprensa em todo o mundo, que repercutiu as suas declarações. No Brasil, o jornal gaúcho, Zero Hora, reproduziu o artigo escrito pela escritora e colunista do The New York Times, Jane Brody, onde ela comenta o assunto e ainda sugere:

“Admito que é tentador acreditar que você pode manter seus poderes cognitivos com algumas pílulas por dia, em vez de adotar uma dieta saudável para o cérebro e de fazer exercícios regularmente e ter uma qualidade de sono adequada, entre outras medidas de preservação da saúde, como não fumar. Mas você só estaria enganando a si mesmo e desperdiçando um dinheiro precioso, que poderia ser mais bem gasto em alimentos nutritivos e em um bom par de tênis para caminhadas.”

Brody lembrou também outros produtos oferecidos como com as mesmas características falsamente citadas pela indústria de suplementos. Vídeos, jogos, quebra-cabeças, programas e outros produtos não é um problema caso as pessoas apenas se divirtam ao usá-los. 

VALE A PENA SABER
Estudo científico desenvolvido pelas alunas Letícia Staroski Machado e Letícia Costa de Oliveira, do curso de Direito do Centro Universitário Uninter constatou que, em média, quatro idosos são maltratados por hora no Brasil.

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