segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

ELES ADOTAM GAMES E DEIXAM O JOGO DO BICHO


O antigo hábito de uma fezinha no Jogo do Bicho, diversão até pouco tempo para boa parte da população da terceira idade, agora já se transformou em uma coisa do arco da velha. Os idosos se apropriaram dos games a partir do computador, tablets ou celulares, recomendado até por médicos  proporcionando baixa econômica em uma atividade que embora ilegal estima-se movimente anualmente cerca de R$ 3 bilhões no Brasil. Leia mais...

Adotado pela população da terceira idade e AGORA apoiados pela medicina os games conseguiram em poucos anos o que nem mesmo a Justiça consegue: balançar o jogo do bicho, uma antiga rifa de zoológico que completará em julho 126 anos, que embora proibida por lei se tornou uma das maiores loterias do mundo.

Os jogos, segundo especialistas da área médica, aprimoram pontos cruciais no desenvolvimento cerebral como atenção, concentração, raciocínio, cálculo e memória, e tem se mostrado uma forma potente e eficaz de prevenir doenças degenerativas

Analisando as queixas dos idosos que regularmente reclamavam da perda significativa de memória, mas que não apresentavam nenhuma doença progressiva como o Mal de Alzheimer, o Dr. Paulo Camiz, geriatra, professor da Universidade de São Paulo e do Hospital das Clínicas, desenvolveu, o aplicativo Mente Turbinada, hoje, utilizado por mais de 30 mil usuários.

“... os jogos de videogame funcionam como instrumentos de modulação cognitiva... Entre as áreas estimuladas pelos jogos está a temporal, ligada à memória e à aprendizagem. Recuperam a memória e facilitam o registro de novas informações com melhor desempenho...os jogos aumentam o fluxo sanguíneo dos lobos frontal e pré-frontal ligados à tomada de decisões, ao controle motor e à atenção”, antecipava, em 2015, o diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), doutor Newton Luiz Terra.

E o bicho? O bicho, igual aos gatos, tem muitas vidas. Reage forte aos novos tempos, com aplicativos e maquininhas, apostando cada vez mais nos idosos que querem aumentar a renda e que comumente são utilizados como cambistas.

No Jogo do Bicho não dá zebra!

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