sexta-feira, 15 de março de 2019

COTA EM GRADUAÇÃO PARA A TERCEIRA IDADE


Idéias boas devem ser copiadas.
O Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Conepe) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) aprovou uma resolução que institui política de ocupação de 20% das vagas ociosas da instituição para pessoas idosas nos cursos presenciais de graduação da universidade visando beneficiar pessoas a partir de 60 anos...


A UFS decidiu que as vagas  remanescentes por curso após o processo de Transferência Interna será destinadas a pessoas da terceira idade e como critério para o preenchimento das vagas, será utilizada a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A coordenadora do Núcleo de Pesquisas e Ações da Terceira Idade (Nupati), Noêmia Lima Silva, explicou que, ao perceber o interesse dos alunos da terceira idade, resolveu buscar caminhos para o seu ingresso na universidade. 

Segundo Dilton Cândido, pró-reitor de Graduação, a aprovação de cota específica para o idoso atende a uma demanda antiga de uma comunidade que frequentava a UFS em ações basicamente de extensão e que, após o contato com atividades da graduação, manifestava o desejo em participar do processo seletivo.

- Com ela, alunos e alunas idosos poderão obter a graduação sonhada por muitos - enfatizou.

O método de ingresso para todos os cursos, assim como os pesos por área de conhecimento/redação, segue a mesma regra estabelecida pela universidade para o processo seletivo de entrada nas vagas iniciais por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

Desde 2016 também a Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc - chama a atenção de que além dos programas voltados para a Terceira Idade tem-se verificado nas universidades um novo fenômeno entre a população idosa, a busca de um curso de graduação, em nível superior, por idosos com 60 anos ou mais.

A Unisc, no artigo Envelhecimento Ativo: Um panorama do ingresso do idoso na universidade, já detectava uma forte tendência,  quando a população idosa já buscava atividades voltadas à educação e ao conhecimento como um processo contínuo.


VALE A PENA SABER
Violência contra idosos é um fenômeno “escondido” crescente. Quase sempre as vítimas dependem do seu agressor e por isso termina minimizando ou negam comportamentos agressivos. A tendência de infantilizar os idosos não os levando a sério contribui para o silêncio das vitimas.

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