sexta-feira, 15 de março de 2019

UM INPC JUSTO, PRÓPRIO PARA APOSENTADORIAS


No bojo das discussões sobre a Previdência e as necessidades de reforma, uma nova proposta apareceu dessa vez reclamando um índice de reajustes diferenciado para a população de idosos. O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, sugeriu recentemente o que chamou de IPC-31, um índice que leve em consideração a nova longevidade dos brasileiros...


- É uma coisa a se pensar, porque as despesas do idoso são diferentes dos gastos do restante da população – disse Braz, conforme publicou o jornal O Povo, do Ceará.

Com necessidades de consumo diferentes do restante da população, os idosos sofreram em 2018 com variações em itens importantes na sua cesta de produtos. São reajustes baseados no índice de preços ao consumidor, que mede a variação dos gastos.

De acordo com a Assessoria Econômica da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), o valor médio das aposentadorias e pensões pagas pelo INSS no Brasil é de R$ 1.226,69. 

Os reajustes dados aos benefícios de aposentados e pensionistas são sempre criticados por não atender as necessidades e os índices de correção são diferenciados entre aqueles que recebem apenas um salário mínimo e outros com salários diferentes, acima do mínimo.

Considerando principalmente esses valores baixos Braz sugere uma mudança de postura dos brasileiros com relação a não depender tão somente das aposentadorias concebidas pelo INSS. Para ele os jovens devem passar a criar hábito de poupar pensando na aposentadoria sem ficar refém das decisões do poder público.

“O jovem que ingressa no mercado de trabalho e que puder dispor de R$ 10 ou R$ 20 todos os meses para poupar pensando numa aposentadoria estará fazendo um excelente negócio, pois, apesar do valor ser pequeno, o jovem tem o tempo a seu favor", aconselhou. 

VALE A PENA SABER
Violência contra idosos é um fenômeno “escondido” crescente. Quase sempre as vítimas dependem do seu agressor e por isso termina minimizando ou negam comportamentos agressivos. A tendência de infantilizar os idosos não os levando a sério contribui para o silêncio das vitimas

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