“A média de idade tem aumentado sistematicamente indicando uma tendência de que em pouco tempo vamos ter uma inversão da pirâmide etária com o número de pessoas com mais de 50 anos superando o número de jovens”, disse o deputado federal Ossesio Silva (PRB-PE), defendendo o seu projeto na Câmara, que obriga empresas com mais de 100 funcionários a contratar profissionais idosos...
Pelo texto, as empresas deverão reservar de 2% a 5% das vagas na seguinte ordem: 100 ou mais profissionais (2%); de 201 a 500 empregados (3%); de 501 a mil (4%); e acima de mil (5%) das vagas serão destinadas aos idosos. Além disso, a instituições deverão promover cursos de atualização profissional para possibilitar a reinserção do idoso no mercado de trabalho.
Ossesio Silva alertou ainda que trabalhadores são penalizados no mercado de trabalho em função da idade. “Muitas vezes, o desligamento se deve à dificuldade do idoso em lidar com novas tecnologias, o que demandaria um programa de adaptação e de capacitação profissional (habilitação e reabilitação), o qual não é oferecido pelas empresas”, lamentou.
“A nossa intenção é permitir a permanência dos idosos no mercado de trabalho no momento em que muitos deles vivem o seu auge intelectual. Ademais, o próprio Estatuto do Idoso prevê a capacitação e a reciclagem como um dos direitos a ser assegurado com prioridade aos idosos. Essa proposta apenas busca efetivar esse direito”, destacou o deputado do PRB.
A garantia de empregos para a terceira idade embora não seja prioridade política, parece, pelo menos tem sido pauta pontual em Brasília. No ano passado o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) pedia que menos 5% das vagas de concursos públicos pudessem ser destinadas a candidatos com mais de 60 anos, uma cota que beneficiará a sociedade "pela contribuição social e profissional que pessoas mais maduras e experientes podem oferecer”. Mas apesar de aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o projeto foi arquivado.
VALE A PENA SABER
Violência contra idosos é um fenômeno “escondido” crescente. Quase sempre as vítimas dependem do seu agressor e por isso termina minimizando ou negam comportamentos agressivos. A tendência de infantilizar os idosos não os levando a sério contribui para o silêncio das vitimas.
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