sábado, 6 de abril de 2019

PROPOSTA DE REMÉDIO PELA METADE DO PREÇO

Uma proposta que tramita na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na Câmara Federal, estabelece que os aposentados e pensionistas devam ganhar um desconto de até 50% na compra de remédios. A diferença seria coberta pelo Programa Farmácia Popular. Atualmente drogarias credenciadas já distribuem grátis ou com descontos de até 90 %, remédios para diversas doenças, como hipertensão, asma, diabetes, colesterol alto e rinite...


Apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta já conta com relatório favorável, caso aprovada, poderá seguir para a análise da Câmara dos Deputados. O relatório menciona o impacto que o preço dos medicamentos têm no orçamento dos cidadãos, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),  mostrando que os medicamentos já respondem por mais de 40% dos gastos das famílias com saúde. 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou um aumento constante nestes gastos, segundo o relatório. Em 2015, essas despesas corresponderam a 9,1% do produto interno bruto (PIB), contra 8,7% em 2014, sendo que 5,1% vieram das famílias, e 3,9% dos governos. Apenas com medicamentos, os gastos chegaram a R$ 92,5 bilhões, aproximadamente 1,5% do PIB.

Para a relatora da proposta, senadora Mailza Gomes (PP-AC), esses números não captam totalmente a realidade da população de idosos de baixa renda, a ser beneficiados. “O problema é ainda mais grave. Um quadro representativo foi percebido no Espírito Santo.

- Nesse estado os gastos com saúde chegam até a 57% da renda familiar no caso de idosos, especialmente porque é nesta etapa da vida que os custos dos planos de saúde são maiores.

A pesquisa conclui ainda que a qualidade de vida dos aposentados fica muito comprometida, pois o orçamento é direcionado às despesas com saúde e pouco resta para outras áreas relevantes, como alimentação e lazer, concluiu a senadora, conforme noticiou a Agência Senado.

VALE A PENA SABER
Pela primeira vez, mundo tem mais avós do que netos.
O declínio e o envelhecimento das populações resultam em menos pessoas na força de trabalho, o que, por sua vez, pode levar a uma diminuição da produtividade econômica. Isso faz o mundo ficar mais dependente de novas tecnologias que substitua o Homem.

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